![](https://images.adsttc.com/media/images/5351/aeb4/c07a/8046/0000/008f/large_jpg/1394649686_huerto_urbano.jpg?1397862063)
LA-Más é uma organização estadunidense sem fins lucrativos que se dedica a desenvolver diversos projetos de design que promovem a cultura e a sustentabilidade em bairros vulneráveis.
A Diretora de Impacto Social de LA-Más, Helen Leung, é urbanista e recentemente trabalhou com o Coletivo das Artes do Valee Elysian de Los Angeles para projetar um plano de sinalização ao redor do rio da cidade, que está descuidado. Embora a cidade esteja fazendo seu próprio sistema, é preciso esperar alguns meses para que o projeto do coletivo se mantenha até que o plano municipal esteja pronto.
Tendo isto em vista, Leung fez uma lista de sete formas de baixo custo e de alto impacto que ajudariam a transformar os espaços vazios, até que se decida o que fazer com eles.
Saiba mais a seguir.
1. Pontos Gratuitos de Wi-Fi
![](https://images.adsttc.com/media/images/5351/adcd/c07a/8046/0000/008b/large_jpg/1394640976_wifi_gratuito.jpg?1397861832)
A urbanista conta que em Los Angeles ainda está sendo debatida a criação de mais pontos livres de Wi-Fi. Mas, enquanto isto ocorre, os setores mais vulneráveis seguem sem acesso a internet. Portanto, Leung propõe a criação de pontos de livre conexão em locais vazios – ou desocupados – para que as pessoas não possam se conectar apenas após tomar um café em algum lugar. Sobre isto, postula-se que os vizinhos de terrenos baldios que tenham internet a compartilhem com quem chegue, para que estes pontos sejam mais bem aproveitados.
2. Estações de conserto gratuito de bicicletas
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Além dos benefícios ambientais, e a saúde que as cidades e os ciclistas ganham ao promover e utiliza a bicicleta como meio de transporte, seu uso também é considerado uma forma mais equitativa para deslocar-se nas cidades. Por tal motivo, o ideal é que ninguém deixe de usar sua bicicleta quando esta se estragar. Para evitar essa ocorrência, Leung propõe que os bairros criem estações de reparação gratuita de bicicletas.
3. Bibliotecas comunitárias
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A página do Plataforma Urbana publicou recentemente a aprovação do projeto Bibliocabinas, criado por Biblioteca Libre, que consiste na instalação de cinco livrarias comunitárias em telefones públicos em desuso nas ruas Ahumada e Estado com a finalidade de aproximar a literatura das pessoas, uma ideia que também é promovida pela urbanista.
4. Arte pública
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A arte nos espaços públicos pode mudar a percepção do lugar e ajudar a realizar mais atividades sociais ali. Por esta razão, Leung busca ampliar o número de parques que contem com arte e se refere ao projeto que Michael Todd realizou no Parque de Arte Barnsdall, onde, durante quatro anos, se instalaram esculturas que demonstraram o interesse das pessoas em conhecê-las.
5. Eventos temporários
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Uma forma de ativar socialmente os lugares desocupados e fazer com que a comunidade passe mais tempo neles é através de eventos. Um exemplo é o ciclo de cinema que a Corporação de Revitalização do Rio de Los Angeles realizou nas margens do rio e conseguiu reunir os vizinhos em um horário que normalmente as pessoas estariam em casa.
6. Compostagem comunitária
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Em Los Angeles, Leung conta que as iniciativas para criar compostagens está tomando cada vez mais força, tanto para fins econômicos ou educacionais. Embora nesta cidade seja mais freqüente a construção de hortas urbanas, a urbanista crê que se um lote vazio se torna um lugar dedicado a compostagem, os vizinhos se sentirão interessados em saber o que acontece ali.
7. Limpeza do terreno
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Muitos terrenos desocupados estão contaminados por dejetos de atividades que aconteciam neles anteriormente. Por isto, Leung conta o caso de um espaço vazio em Detroit que foi recuperado pela comunidade e por outras organizações da cidade. Neste caso tiveram que eliminar o lixo e limpar o local antes do plantio.
Via Plataforma Urbana. Tradução Isabela Costa, ArchDaily Brasil.